

Em
março, Faizal e sua equipe calcularam a energia esperada para detectar
miniburacos negros no ‘arco-íris’ da gravidade. Desde junho, a energia
usada pelo Grande Colisor de Hádrons para esmagar partículas em
conjunto é o dobro da usada durante o tempo em que se descobriu o bóson
de Higgs, a partícula de Deus, tornando a detecção de pequenos buracos
negros possíveis pela primeira vez. Os teóricos do Cern dizem que isso
poderia dar sinais claros de dimensões, além do comprimento, largura,
profundidade e tempo. Universos paralelos podem existir dentro destas
dimensões, em teoria, mas apenas a gravidade é capaz de garantir o
universo em dimensões extras. Se dimensões extras existirem, os
especialistas acreditam que isso poderia reduzir a energia necessária
para produzir buracos negros.
A Teoria daRelatividade de Einstein afirma que a gravidade é causada
pela curvatura do espaço e do tempo. O arco-íris da gravidade diz que o
espaço e o tempo possuem curvaturas diferentes para partículas de
energia diferentes. Isso sugere que o efeito da gravidade sobre o
cosmos provoca diferentes comprimentos de ondas de luz, comportando-se
de forma diferente. Isto significa que as partículas com diferentes
energias vão se mover em espaço-tempo e campos gravitacionais de forma
alternada. Assim, os cientistas descobriram que mais energia é
necessária para detectar miniburacos negros no centro de pesquisa,
muito mais do que se pensava anteriormente.
Se miniburacos negros forem detectados nas energias previstas, poderia
provar a existência de dimensões extras e a extensão de universos
paralelos, segundo Ahmed Ali Farag, da Universidade Estadual da
Flórida, nos EUA. Fonte: http://www.jornalciencia.com/universo/diversos/5468-novos-dados-do-grande-colisor-de-hadrons-dao-aos-cientistas-chance-para-descobrir-um-universo-paralelo
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