quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Clyde Tombaugh o astrônomo amador que descobriu Plutão















Uma das histórias mais fascinantes da astronomia está ligada com a descoberta de Plutão, no começo chamado de Planeta X, ele virou a obsessão de dois homens com histórias bem distintas.
O primeiro personagem importante dessa história é Percival Lowell, um milionário que construiu um observatório em Flagstaff, no início, voltado para estudar Marte, mas depois 
a busca pelo Planeta X virou o objetivo de vida dele.
O segundo personagem importante e fundamental dessa história foi Clyde Tombaugh, de família simples, um agricultor do interior dos EUA, que depois de ter sua plantação arrasada por uma tempestade de granizo, resolveu investir na astronomia, foi trabalhar no Observatório Lowell e em 1930 descobriu o tão esperado Planeta X, que pouco tempo depois foi nomeado de Plutão.

A confirmação da sua existência só foi feita em 1930 mas, durante cerca de meio século, diversos astrónomos suspeitaram da sua presença no nosso sistema solar.

Desde os finais de 1800 que se suspeitava da existência de mais um planeta no nosso sistema solar. Após observações de Úrano e Neptuno, os astrónomos concluiram que a órbita de Úrano era perturbada por um outro objeto celeste.
O fundador do Observatório Lowell, Percival Lowell, deu o pontapé de partida para a 
busca deste novo planeta, inicialmente batizado de Planeta X. Mas até à sua morte, em 1916, não conseguiu confirmar a existência de qualquer planeta.
Só em 1930, Clyde Tombaugh, após quase um ano de observações e centenas de fotografias do céu, conseguiu identificar o brilho do novo planeta. Já neste século, 
Plutão foi reclassificado como planeta anão. 
Com as cinzas do cientista, a sonda New Horizons atingiu a maior aproximação de Plutão

Resultado de imagem para sonda New Horizons
A sonda New Horizons atingiu o ponto máximo de sua missão no dia 13 de julho de 2015 
e finalmente chegou à menor distância que qualquer outra nave já havia estado do planeta anão (sua atual classificação), a cerca de 12.500 km da superfície.
A contagem regressiva da Nasa foi zerada às 8h49 (horário de Brasília) indicando que a sonda havia alcançado a aproximação máxima do corpo celeste.
Nesse momento, a sonda capturou dados e imagens que serão transmitidas à Terra a 
partir das 21h desta terça-feira. Plutão era o único dos planetas “clássicos” do Sistema Solar que ainda não havia sido visitado por uma sonda.
Anteriormente, a New Horizons já havia estabelecido comunicação com a Terra e informado, por exemplo, o tamanho do diâmetro do planeta, que tem cerca de 2.370 Km.

Características como quantidade de gelo no interior do planeta também já foram 
identificadas. Segundo os cientistas, Plutão tem mais gelo do que se esperava e sua 
troposfera é mais “rasa”.

Passageiro

A New Horizons não é tripulada, mas carrega, de certa forma, um passageiro especial: 
leva parte das cinzas do cientista que descobriu Plutão em 1930, Clyde Tombaugh.
Algumas cinzas do astrônomo foram colocadas em uma vasilha anexada no interior da 
nave.
 A “urna” carrega uma mensagem de Alan Stern, que comanda a missão da 
New Horizons, 
com os seguintes dizeres: “ Internado aqui estão os restos do americano Clyde W. 
Tombaugh, 
descobridor de Plutão e ‘terceira zona’ do Sistema Solar. Menino de Adelle e Muron,
marido de 
Patrícia, pai de Annette e Alden, astrônomo, professor, piadista e amigo: Clyde W. 
Tombaugh 
(1906-1997).”


Nenhum comentário:

Postar um comentário