O Brasil está construindo um gigantesco acelerador de partículas, o Sirius, em Campinas (SP), onde fica a sede do Centro Nacional de Pesquisa e Energia de Materiais (Cnpem). Com mais de 500m de diâmetro, a máquina analisa a radiação emitida por luz do tipo síncroton e o projeto é considerado prioritário pelo governo brasileiro.
"Passaremos a integrar um seleto grupo de nações com instrumental para pesquisa de altíssima tecnologia. Quando estiver pronta, será, por um tempo, a melhor máquina deste tipo no mundo", conta Sérgio Marques, um dos engenheiros responsáveis pelo projeto, que falou sobre o Sirius para o público na Campus Party.
Com investimentos estimados em R$ 1,8 bilhão, o prédio deve estar concluído em setembro de 2017, quando começa a instalação do acelerador, um desafio de engenharia sem precedentes no país, segundo Moraes. Com aparelhos de precisão nanométrica, até o deslocamento do solo pelo movimento das marés precisa ser previsto no projeto, instalado no interior de São Paulo.
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