A missão anunciada pela NASA é a mais audaciosa e fascinante dos últimos tempos!
Quando o assunto é exploração espacial, todos nós ficamos ansiosos pra saber quando acontecerão as novas missões, e o mais importante: pra onde elas irão?!
E pra surpresa de todos, a NASA apresentou um projeto de uma possível futura missão, que além de ousado, é magnífico. Trata-se de um submarino robótico, que teria como objetivo principal a exploração dos grandes lagos e mares de Titã, a enigmática lua de Saturno.
Segundo os cientistas, estudar Titã é como olhar para o passado do nosso próprio planeta, porém, um pouco mais frio. Titã é a única lua do Sistema Solar que possui uma atmosfera significativa, com seu próprio ciclo de metano, assim como a Terra tem o seu próprio ciclo de água. Em Titã, o metano existe em estado líquido, e se mistura em toda a paisagem local, formando rios, lagos, vales e mares.
Vários mares têm sido estudados pela sonda Cassini da NASA, e suas profundidades vão de alguns poucos metros até cerca de 200 metros, que foi a profundidade máxima que um instrumento de radar de Cassini conseguiu detectar até hoje. E se os cientistas desejam explorar Titã, eles precisam realmente encontrar uma maneira de mergulhar em seus mares e lagos, e quem sabe, descobrir seus segredos mais íntimos...
E pra surpresa de todos, a equipe de pesquisadores COMPASS do Laboratório de Pesquisas Aplicadas da NASA anunciou no Simpósio de Conceitos Avançados NIAC um protótipo de submarino capaz de encarar uma possível missão no maior mar de Titã, o Kracken Mare.
O submarino autônomo seria projetado para fazer uma viagem de 90 dias, 2.000 km explorando as profundezas desse vasto e estranho ambiente marinho extraterrestre. Como ele passaria longos períodos sob a superfície do mar de metano, ele seria alimentado por um gerador de radioisótopos, uma fonte que converte o calor radioativo em eletricidade, processo parecido com aqueles feitos pelas sondas Cassini e Curiosity, por exemplo.
Já a comunicação com a Terra seria diferente, pois o submersível robótico não conseguiria fazer contato enquanto submerso, de modo que subidas à superfície seriam necessárias de tempos em tempos, a fim de transmitir dados científicos.
E pra dificultar um pouco mais essa ambiciosa missão, o Kracken Mare não é como um lago calmo. Muito pelo contrário. Ele é conhecido por ter ondas agitadas e até marés, desafios que será acompanhado por temperaturas muito baixas, de cerca de -183°C, mas claro que os engenheiros estão levando tudo isso em conta, e um sistema de propulsão especial terá de ser desenvolvido, e os lastros do submarino deverão ser feitos com nitrogênio.
Até o momento, não se sabe qual seria o foco principal da missão, mas falaram sobre "medição de componentes orgânicos nos mares", o que pode analisar a evolução química e quem sabe, a descoberta de sinais de vida fora da Terra. Um sonar também pode ser utilizado a fim de fazer uma varredura local.
Mais de 10 anos após a sonda européia Huygens pousar em Titã, os planos de voltar ao mundo de Saturno e realizar grandes explorações estão a todo vapor. E o que esse submarino poderia encontrar nos mares de Titã é um grande mistério que, talvez, só poderá ser solucionado em suas profundezas.
Essa ousada e surreal missão deverá encontrar uma região completamente inexplorada, e mares nunca antes navegados, onde as moléculas para a química da vida podem ser encontradas em abundância, como jamais foram encontradas em qualquer outro lugar do Sistema Solar, pelo menos até agora...
Fonte: Galeria do Meteorito
Quando o assunto é exploração espacial, todos nós ficamos ansiosos pra saber quando acontecerão as novas missões, e o mais importante: pra onde elas irão?!
E pra surpresa de todos, a NASA apresentou um projeto de uma possível futura missão, que além de ousado, é magnífico. Trata-se de um submarino robótico, que teria como objetivo principal a exploração dos grandes lagos e mares de Titã, a enigmática lua de Saturno.
Segundo os cientistas, estudar Titã é como olhar para o passado do nosso próprio planeta, porém, um pouco mais frio. Titã é a única lua do Sistema Solar que possui uma atmosfera significativa, com seu próprio ciclo de metano, assim como a Terra tem o seu próprio ciclo de água. Em Titã, o metano existe em estado líquido, e se mistura em toda a paisagem local, formando rios, lagos, vales e mares.
Vários mares têm sido estudados pela sonda Cassini da NASA, e suas profundidades vão de alguns poucos metros até cerca de 200 metros, que foi a profundidade máxima que um instrumento de radar de Cassini conseguiu detectar até hoje. E se os cientistas desejam explorar Titã, eles precisam realmente encontrar uma maneira de mergulhar em seus mares e lagos, e quem sabe, descobrir seus segredos mais íntimos...
Ilustração artística do protótipo de submarino nos mares de Titã.
Créditos: NASA
Créditos: NASA
E pra surpresa de todos, a equipe de pesquisadores COMPASS do Laboratório de Pesquisas Aplicadas da NASA anunciou no Simpósio de Conceitos Avançados NIAC um protótipo de submarino capaz de encarar uma possível missão no maior mar de Titã, o Kracken Mare.
O submarino autônomo seria projetado para fazer uma viagem de 90 dias, 2.000 km explorando as profundezas desse vasto e estranho ambiente marinho extraterrestre. Como ele passaria longos períodos sob a superfície do mar de metano, ele seria alimentado por um gerador de radioisótopos, uma fonte que converte o calor radioativo em eletricidade, processo parecido com aqueles feitos pelas sondas Cassini e Curiosity, por exemplo.
Já a comunicação com a Terra seria diferente, pois o submersível robótico não conseguiria fazer contato enquanto submerso, de modo que subidas à superfície seriam necessárias de tempos em tempos, a fim de transmitir dados científicos.
E pra dificultar um pouco mais essa ambiciosa missão, o Kracken Mare não é como um lago calmo. Muito pelo contrário. Ele é conhecido por ter ondas agitadas e até marés, desafios que será acompanhado por temperaturas muito baixas, de cerca de -183°C, mas claro que os engenheiros estão levando tudo isso em conta, e um sistema de propulsão especial terá de ser desenvolvido, e os lastros do submarino deverão ser feitos com nitrogênio.
Até o momento, não se sabe qual seria o foco principal da missão, mas falaram sobre "medição de componentes orgânicos nos mares", o que pode analisar a evolução química e quem sabe, a descoberta de sinais de vida fora da Terra. Um sonar também pode ser utilizado a fim de fazer uma varredura local.
Mais de 10 anos após a sonda européia Huygens pousar em Titã, os planos de voltar ao mundo de Saturno e realizar grandes explorações estão a todo vapor. E o que esse submarino poderia encontrar nos mares de Titã é um grande mistério que, talvez, só poderá ser solucionado em suas profundezas.
Essa ousada e surreal missão deverá encontrar uma região completamente inexplorada, e mares nunca antes navegados, onde as moléculas para a química da vida podem ser encontradas em abundância, como jamais foram encontradas em qualquer outro lugar do Sistema Solar, pelo menos até agora...
Fonte: Galeria do Meteorito
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